Você já se pegou pensando se aquela ferramenta de IA que todo mundo comenta vai acabar com seu emprego? Ou será que ela pode ser justamente o que faltava para sua carreira decolar? Se essas perguntas passam pela sua cabeça, você não está sozinho, meu amigo!
Na nossa última edição do Terça A.I, nossos professores Ricardo Marsili e Ricardo Moraes bateram um papo sincerão sobre esse tema que tira o sono de muita gente. E olha, se você ainda está na dúvida se deve ou não embarcar nessa onda da inteligência artificial, esse texto é seu ponto de virada!
Vamos começar com uma dose de sinceridade: se você não está usando inteligência artificial até esse momento da sua vida, você está errado. Palavras do nosso professor Ricardo Marsili, que tirou até os óculos para enfatizar esse alerta!
“Você está sofrendo um risco enorme de perder seu emprego ou não ser promovido. Já passou da hora de ser algo que você ainda vai ver o que é, ou de usar só o ChatGPT para fazer perguntas básicas”, alertou Marsili durante a live.
E não é exagero. Segundo uma pesquisa mencionada durante o bate-papo, oito em cada dez profissionais de marketing já usam IA nas suas estratégias. Quem está ficando de fora desse movimento está, literalmente, ficando para trás.
Uma das reflexões mais impactantes da nossa conversa foi quando Marsili definiu a inteligência artificial como “uma trituradora de profissionais medíocres”. E faz todo sentido! A IA, no nível atual, consegue entregar um trabalho de qualidade mediana e ela é basicamente a média das opiniões.
Pense nos produtores de conteúdo de topo de funil, aqueles que faziam textos mais rasos de 500-700 palavras. Se você se especializou apenas nisso, a notícia não é boa: o GPT-4.5, o Claude, o Gemini, todos eles fazem esse trabalho melhor, mais rápido e levando 98% menos tempo.
A mensagem é clara: ou você aprende a escrever de maneira diferenciada, agregando valor além do que a máquina consegue entregar, ou é hora de repensar sua carreira.
Por outro lado, Ricardo Moraes trouxe uma visão mais otimista (ou seria realista?): “A resposta é não, categoricamente não. A IA não vai roubar seu emprego, até porque se você está fazendo um bom trabalho, você vai continuar ganhando e sendo recompensado por isso.”
Moraes destacou que a maioria dos nossos trabalhos atuais não são apenas tarefas rotineiras. Existe uma carga de complexidade que exige relações sociais e criatividade que a IA ainda não consegue replicar completamente.
O ponto é: pessoas tendem a ser potencializadas pela inteligência artificial. Onde antes existiam 10 desenvolvedores trabalhando para uma empresa, agora talvez sejam necessários apenas 4 ou 3 – ou esses mesmos 10 podem entregar 10 vezes mais.
Diferente da transformação digital anterior, quando digitalizamos nosso trabalho (lembra quando trocamos o papel pela planilha?), a IA não apenas nos ajuda na parte analítica, mas também na frente criativa.
Como Moraes explicou durante a live: “A inteligência artificial segue nos mesmos moldes porque você ainda continua exercendo seu trabalho, porém ela tem esse diferencial que te alavanca não só na frente analítica, mas também na frente criativa.”
É como se o Excel tivesse se tornado padrão para análises numéricas, e agora a IA está se tornando padrão para praticamente tudo – inclusive tarefas que antes considerávamos exclusivamente humanas, como escrever textos criativos ou criar imagens.
Um ponto interessante discutido na live foi como as empresas estão se posicionando diante dessa revolução. Basicamente, existem dois caminhos:
Qual desses modelos vai prevalecer? Ainda é cedo para dizer, mas uma coisa é certa: você precisa estar preparado para qualquer um deles.
Um exemplo impressionante do poder da IA nos negócios é o surgimento das empresas de bilhão de dólares com pouquíssimos funcionários. O MidJourney, por exemplo, fatura 500 milhões de dólares anuais com apenas 40 colaboradores!
Isso significa que cada empregado gera aproximadamente 12,5 milhões de dólares por ano. E o mais incrível: eles não receberam investimento externo, cresceram com recursos próprios (bootstrapping).
Esse é o novo paradigma de negócios que a IA está possibilitando: empresas extremamente lucrativas com equipes enxutas, onde a tecnologia multiplica exponencialmente a capacidade humana.
Uma tese interessante apresentada na live é que a IA está dando a capacidade para que qualquer pessoa vire “júnior” em praticamente qualquer área de conhecimento. Com um pouco de esforço, você pode se tornar um designer júnior, um escritor júnior, um programador júnior…
Mas isso levanta uma questão importante: quem vai supervisionar esse trabalho? Se enchemos a internet de pessoas júniors sem incentivo para passar desse nível, quem garante a qualidade?
Existe o risco de, no futuro, termos uma quantidade enorme de códigos, textos e conteúdos criados por IA sem a devida supervisão humana especializada, o que pode levar a falhas críticas que um profissional experiente teria identificado.
Um dos conselhos mais valiosos compartilhados na live foi: “Seja o agente da transformação interna. Não espere ela acontecer, não seja carregado pela correnteza. Navegue nela, erga suas velas.”
Se sua empresa começou a indicar workshops e treinamentos sobre IA e você não participou, você já está um passo atrás. Se ela já está perguntando quais inteligências artificiais vocês têm usado, e você não tem resposta, é hora de correr atrás.
A evolução da demanda por treinamentos de IA nas empresas mostra essa maturidade crescente:
Um dos obstáculos que muitas empresas enfrentam é o medo relacionado à segurança e compliance. “Ah, mas a Samsung proibiu os funcionários de usarem IA porque estavam usando com dados sensíveis…”
Como foi discutido na live, é preciso desmistificar essa questão. Sim, é importante definir regras claras com o jurídico, mas isso não deve ser uma desculpa para não usar a tecnologia. Muitas vezes, as empresas que alegam preocupações de segurança com IA são as mesmas que compartilham planilhas de Excel com dados sensíveis por e-mail!
O importante é encontrar um equilíbrio, definindo claramente o que é permitido e o que não é, para que todos possam aproveitar os benefícios da tecnologia de forma segura.
Independentemente de a IA roubar ou não nossos empregos no futuro, a melhor chance que temos de nos mantermos relevantes é aprender a trabalhar com ela. Na pior das hipóteses, teremos alguns anos fazendo nosso trabalho mais rápido, de forma mais eficiente e entregando resultados melhores.
Como disse Ricardo Marsili no encerramento da live: “É muito melhor do que simplesmente botar a cabeça debaixo da terra e rezar pelo melhor.”
E se você quer se aprofundar nesse tema e aprender na prática como usar a inteligência artificial para potencializar seus resultados de marketing, temos uma ótima notícia! Nosso curso de Inteligência Artificial para Marketing na Prática está com turmas abertas.
A segunda turma já está lotada, mas já temos gente se inscrevendo para a próxima, que acontecerá aos sábados. É sua chance de aprender com quem entende do assunto e sair na frente nessa revolução!
E aí, a IA vai roubar seu emprego ou te promover? A resposta, no final das contas, depende muito mais de você do que da tecnologia em si. O futuro pertence a quem se adapta!
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