Ainda em 2025 tem gente achando que usar inteligência artificial no trabalho é coisa de preguiçoso? Pois é, essa realidade ainda existe e está mais viva do que imaginávamos.
Ricardo Marsili e Ricardo Moraes fizeram uma live sobre o tema, segue abaixo:
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Recentemente, a Duke University nos Estados Unidos soltou uma pesquisa com mais de 4.400 participantes revelou que muitos profissionais ainda estigmatizam colegas que usam IA. Os resultados? Eles são vistos como menos competentes, preguiçosos, menos independentes e menos autoconfiantes.
Ricardo Marsili fez uma analogia que é como se ainda estivéssemos debatendo se é melhor ir de São Paulo ao Rio a cavalo ou de avião.
Ele fez essa comparação até na TV (sim, fomos parar no SBT falando sobre isso!).
Imagina que você tem uma reunião super importante em São Paulo e está aqui no Rio. Você pode:
Opção 1: Ir a pé ou a cavalo, vai demorar uns 4-6 dias, você vai chegar exausto, sem energia para entregar seu melhor.
Opção 2: Ir de avião, 3-4 horas e pronto! Sobra tempo para estudar, se preparar melhor e gerar ainda mais valor.
Qual das duas opções te faz mais preguiçoso? A resposta é óbvia, né? Mas quando falamos de IA, parece que essa lógica vai pro espaço.
Os preconceitos mais comuns (que você provavelmente já ouviu)
1. “Tudo feito com IA tem cara de artificial”
Google Veo 3: Os vídeos estão tão realistas que até a gente se assusta! E olha que vemos materiais gerados por IA todos os dias. O negócio é: os ruins a gente sempre vai perceber, os bons… nem sempre.
2. “Quem usa IA é preguiçoso”
Como diria o Bill Gates: “Eu adoro contratar pessoas preguiçosas porque elas encontram formas de automatizar e resolver as coisas de maneira mais eficiente.”
A questão não é ser preguiçoso, é ser estratégico!
3. “Se meu chefe descobrir, vou ser demitido”
Aqui a coisa fica interessante. Pode ser um risco, mas também pode ser sua maior oportunidade de crescer na carreira. Depende muito de como você posiciona isso e de quem é seu gestor.
O lado sombrio: quando a IA vira muleta
Ricardo Moraes trouxe uma verdade que dói: tem sim o risco de você usar IA para emburrecer.
Não seja burro de usar inteligência artificial para se tornar burro!
É isso mesmo que você leu. Se você começar a aceitar qualquer resposta da IA sem questionar, sem aprender, sem absorver conhecimento, você vai atrofiar seu cérebro. É como parar de fazer exercício, uma hora os músculos somem.
A Receita para usar IA do jeito certo
1. Seja específico nos seus prompts IA é como um gênio da lâmpada: quanto melhor você pedir, melhor será o resultado.
2. Sempre revise e questione Nunca aceite cegamente o que a IA entrega. Use seu conhecimento para validar e melhorar.
3. Use o tempo extra para evoluir Se você faz em 2 horas o que antes demorava 8, use as 6 horas restantes para se desenvolver, não para assistir série.
4. Seja transparente (estrategicamente) Com clientes, demonstre que você está usando IA para focar no que realmente importa: estratégia e criatividade.
O futuro chegou (e não vai esperar por você)
A real é que estamos vivendo uma revolução silenciosa. Enquanto uns ficam com medo e preconceito, outros estão se adaptando e saindo na frente.
Plasticidade cognitiva: essa é a palavra-chave. Precisamos estar preparados para o diferente, sempre abertos a aprender e reaprender.
Já estamos vendo casos reais de pessoas sendo desligadas por não usar tecnologia. O jogo virou.
Nossa dica de ouro para vocês
Empresas, invistam em letramento digital! Quando todo mundo entende como a tecnologia funciona, o foco deixa de ser “quem usa IA” e passa a ser “quem entrega as melhores soluções”.
E para vocês, profissionais: não se deixem paralisar pelo medo nem pela preguiça de tentar coisas novas. Ainda dá tempo de se adaptar, mas depois vai ser mais difícil.
A Reflexão Final
A inteligência artificial não veio para substituir nossa criatividade, pensamento crítico e capacidade de tomar decisões estratégicas. Ela veio para nos liberar dessas tarefas repetitivas e nos dar mais tempo para o que realmente importa.
Como sempre falamos por aqui: não se trata de trabalhar mais horas ou memorizar mais informações, mas de entregar os melhores resultados, independente das ferramentas utilizadas.
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